terça-feira, 5 de junho de 2012

Gostar de estudar, é possível?



                É muito difícil achar alguém que goste de estudar. Há uma simples razão para isto: nada representa maior perda de tempo do que passar horas na frente de livros e cadernos para colocar na cabeça um monte matérias que fatalmente serão esquecidas depois da prova. Horas e horas, cansativas horas. Deixamos de fazer o que gostamos para ficar ali, parados, em um quarto, decorando coisas que não têm nenhuma implicação direta em nossa vida, senão a prova do dia seguinte, ou melhor, a nota que obtivermos na prova. É desanimador.
                O estudo seria “chato” por natureza se ele significasse necessariamente perda de tempo (note que no parágrafo anterior eu descrevi o estudo chato como aquele no qual as matérias fatalmente serão esquecidas) e abstenção dos prazeres da vida. Contudo, aqui vem a boa notícia: é possível sim gostar de estudar. Isto não ;e uma piada. Se for possível estudar sem renunciar aos prazeres da vida, se for possível obter um rendimento alto no tempo de estudo e se for possível estudar em uma direção clara, o estudo se mostrará algo tão importante, benéfico e engrandecedor que não teremos o que nos queixar dele. Isto pode ser alcançado com alguns procedimentos simples, como a organização da rotina, seleção do material e, acredite, muito descanso. Quando você perceber que em uma única sessão se estudos de duas horas é possível aprender matérias que no colégio demoram um mês para serem dadas, você vai gostar de estudar (até porque vai sobrar tempo para jogar uma bola e sair com os amigos). Isso é sim possível, mas não vem sem que paremos para pensar com calma nos nossos horários. No próximo item, veremos como organizar nossos tempo para aproveitá-lo ao máximo.

Fonte: Livro Vestibular 100% - Método de Estudo, Descanso e Lazer. P. 45, 46.
Autor: Fábio Ribeiro Mendes

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