Esta
matéria é bastante temida por grande parte dos candidatos. O motivo é evidente:
nas questões de matemática, é exigido mais do que a aplicação das formulas de
cada conteúdo; quem as elabora procura trabalhar com o raciocínio matemático do
candidato. Muitas vezes não conseguimos nem mesmo identificar sobre o que a
questão trata – “Este é um problema de progressão Geométrica, Geometria plana
ou Análise Combinatória?”.
Para
superar este desafio, o primeiro passo é conhecer as matérias e as formulas. Se
conseguir, decore as fórmulas até que você consiga escrevê-las com os olhos
fechados. Treine desenhar as figuras da geometria e se familiarize com os
gráficos. Mas, principalmente, faça os exercícios. Porém, se você quer obter um
desempenho bom na prova de matemática, você não deve apenas fazer os exercícios,
mas também desenvolver a habilidade de identificar o propósito de cada questão.
O melhor modo de adquirir esta habilidade é fazendo as provas do vestibular dos
anos anteriores, onde as matérias aparecem misturadas. Não adianta fazer 15
exercícios “sobre Trigonometria”, um seguido do outro, porque já se sabe da
antemão as fórmulas e mais ou menos o que será exigido. É importante tentar
resolver os exercícios sem saber de que matéria eles são.
Outro modo
de tentar adquirir um raciocínio matemático é tentando explicar as matérias ou
os passos para resolver as questões por escrito. Isso pode parecer impossível,
mas não é. Tente elaborar uma lista de procedimentos, para resolver questões
envolvendo triângulos, e procure explicar com suas palavras qual a diferença
entre Arranjo e Combinação Simples quando estudar análise combinatória. Faça, você
mesmo, gráficos e tabelas. Procure as diferenças conceituais entre Progressão aritmética
e Geométrica. Tente escrever estas distinções e preste mais a atenção nos
textos dos livros de matemática do que nas fórmulas.
Fonte: Livro Vestibular 100% - Método de Estudo, Descanso e Lazer. P. 76.
Autor: Fábio Ribeiro Mendes
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