Alunos, pais e professores brasileiros já podem acessar gratuitamente aulas de matemática e ciências que são um sucesso nos Estados Unidos e se espalham pelo planeta.
O idealizador desse projeto foi um dos personagens mais interessantes que conheci em minha passagem por Harvard. Chama-se Salman Khan, um daqueles gênios em ciências que preferiu jogar fora sua carreira bem-sucedida no mercado financeiro para ajudar a educar crianças, tornando atrativas as intricadas (e chatas) aulas de matemática.
Estava ali uma possibilidade simples e barata de usar os recursos digitais para amenizar nossas carências educacionais.
Considerei uma das minhas tarefas ajudar a popularizá-lo aqui no Brasil.
O problema é que o material era apenas em inglês, dificultando o uso por brasileiros.
O problema é que o material era apenas em inglês, dificultando o uso por brasileiros.
A boa notícia é que esse material já começa a ser traduzido. Os primeiros vídeos, traduzidos pela Fundação Lemann, em parceria com a Intel, já estão ar.
Se as escolas, pais e alunos usarem esse material vamos ter um ganho educacional.
Quem é Salman Khan?
Salman Khan ganhava a vida no mercado financeiro até pouco tempo. Para ajudar uma sobrinha com dificuldades nas lições de matemática, ele postou vídeos na internet. Mais simples impossível: apenas sua mão rabiscando uma lousa. Khan conseguiu transformar uma lição de casa familiar num projeto global porque teve a ajuda de outro ex-aluno de Harvard e inventor do futuro. Bill Gates, que estava usando aquelas aulas gratuitas para ensinar matemática a um filho, decidiu investir no projeto.
Hoje a Khan Academy (www.khanacademy.org) é a maior sala de aula do mundo, com 3 milhões de alunos aprendendo ciências nas mais diversas línguas, inclusive em português. As aulas têm sido usadas tanto numa vila rural da Índia como nos bairros abastados dos Estados Unidos e da Inglaterra.
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